O verde está sumindo e o amarelo ficando azul
Foto de Paulo César Lima
http://www.flickr.com/photos/paulocesarlima
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Às vezes penso no porquê de muitos amigos não apreciarem política, no meu entender, a arte do bem comum ou da saúde social. Não, não creio que seja devido a serem profissionais de saúde, afinal vários deles também são profissionais da política, já teve até presidente médico! Arrisco assim, que após a morte da democracia, na figura de Sócrates que ensinava perguntando e que sabia que nada sabia, um pouco de cada um se foi também, daí o desinteresse de uns enquanto o oportunismo de outros.
“... Dize-me, pois, não tiveste a oportunidade de observar várias vezes que quando alguém se irrita no momento de morrer, não é a sabedoria que alguém ama, mas sim o corpo? E que esse alguém talvez ame ainda as riquezas, ou as honrarias, quer uma, quer outra dessas coisas, ou quem sabe senão as duas juntas?...” (Sócrates em Fédon – Platão)
“Vós também, senhores juízes, deveis bem esperar da morte e considerar particularmente esta verdade: não há, para o homem bom, nenhum mal, quer na vida, quer na morte, e os deuses não descuidam de seu destino. O meu não é efeito do acaso; vejo claramente que é melhor morrer agora e ficar livre de fadigas... Não me insurjo absolutamente contra os que votaram contra mim ou me acusaram... Contudo, só tenho um pedido que lhes faça: quando meus filhos crescerem, castigai-os, atormentai-os com os mesmíssimos tormentos que eu vos infligi, se achardes que eles estejam cuidando mais da riqueza ou de outra coisa que da virtude; se estiverem supondo ter um valor que não tenham, reprendei-os, como vos fiz eu, por não cuidarem do que devem e por suporem méritos, sem ter nenhum. Se o fizerdes, eu terei recebido de vós justiça; eu, e meus filhos também.
Bem, é chegada a hora de partirmos, eu para a morte, vós para a vida. Quem segue melhor rumo, se eu, se vós, é segredo para todos, menos para a divindade.”
(Defesa de Sócrates – Platão)
Bem, é chegada a hora de partirmos, eu para a morte, vós para a vida. Quem segue melhor rumo, se eu, se vós, é segredo para todos, menos para a divindade.”
(Defesa de Sócrates – Platão)
“E em seguida, sem sobressaltos, sem relutar nem dar mostras de desagrado, bebeu a cicuta até o fundo... Pôs-se a dar voltas no quarto, até que declarou sentir pesadas as pernas. Deitou-se então de costas, assim como havia o recomendado o homem. Ao mesmo tempo, este, aplicando as mãos aos pés e às pernas, examinava-os por intervalos. Em seguida, tendo apertado fortemente o pé, perguntou se o sentia. Sócrates disse que não. Depois disso recomeçou no tornozelo, e subindo aos poucos, nos fez ver que Sócrates começava a ficar frio e a enrijecer-se. Continuando a apalpá-lo, declarou-nos que quando aquilo chegasse ao coração, Sócrates ir-se-ia. Sócrates já se tinha tornado rijo frio em quase toda região inferior do ventre, quando descobriu sua face, que havia velado, e disse estas palavras, as derradeiras que pronunciou: - Críton, devemos um galo a Asclépio; não te esqueças de pagar essa dívida.
- Assim farei – respondeu Críton. - Mas vê se não tens mais nada para dizer-nos.
A pergunta de Críton ficou sem resposta. Ao cabo de breve instante, Sócrates fez um movimento. O homem então o descobriu. Seu olhar estava fixo. Vendo isso, Críton lhe cerrou a boca e os olhos. (Sócrates em Fédon – Platão)
- Assim farei – respondeu Críton. - Mas vê se não tens mais nada para dizer-nos.
A pergunta de Críton ficou sem resposta. Ao cabo de breve instante, Sócrates fez um movimento. O homem então o descobriu. Seu olhar estava fixo. Vendo isso, Críton lhe cerrou a boca e os olhos. (Sócrates em Fédon – Platão)
Sócrates (Σωκράτης, 469 - 399 a.C.) conversava em sua simplicidade e não oferecia certezas, mas perguntas e possibilidades, portões de entrada para o reino do saber ou ainda pedras angulares na construção do ser. Mais tarde, Hipácia de Alexandria (Υπατία, 355 - 415 d.C), esposa declarada da verdade, prosseguia em linha similar, tendo um fim ainda mais cruel. Ao leitor atento, sugiro que observe a simetria dos séculos em que estes luminares estiveram entre nós, ao redor do advento do Cristo na figura de Jesus. Quatrocentos anos antes e quatrocentos depois do marco zero do calendário que norteia a cultura moderna. É realmente impressionante a capacidade humana de destruir o que pode salvá-la... Habitar o presente, na memória dos semelhantes é a sina dos construtores da sociedade no projeto de concepção da família humana.
Para se dar conta de como esta sobrevivência temporal é algo milagrosa, tente lembrar o nome de seu tataravô! Meus falecidos avós contaram que um meu tataravô veio de longe a convite de D. Pedro II para orientar e auxiliar na construção de ferrovias. Ouvi dizer que naquela época a malha ferroviária de uma nação como o Brasil seria fundamental no processo de desenvolvimento e integração. Acho que eles tinham razão, nos Estados Unidos, na França, na Alemanha e no Japão pude comprovar pessoalmente como as ferrovias são abundantes, modernas e bem aproveitadas. Estranho a carência desta opção em favor das rodovias neste país continental que habito. Ainda não entendi direito a opção pelos combustíveis fósseis... Que isso não seja decorrência do clamor incessante de estarmos deitados eternamente em berço esplêndido. Quem anda de lado é caranguejo, quero andar em pé, e você?
Mais do que nunca a instituição dos três poderes precisa de uma medicina, não para curá-la, o que seria muito pretensioso, mas torná-la um pouco mais saudável aos nossos olhos e ouvidos. Absolutamente não me refiro aqui à nata sobrenadante do poder tripartite a qual merece reverência profunda, mas àqueles que constituem o sedimento, que a partir das profundezas gera um movimento causando a impressão de que a estrutura está infiltrada e corroída em todas suas instâncias. Deus permita e ajude que a nata seja soberana na educação e no saneamento dos detritos sedimentares.
Em minha 6ª série no Arquidiocesano de São Paulo, o professor Bertoli, da matemática, pedia na chamada que ao invés de “presente”, lêssemos duas frases (os ímpares e os pares se alternavam). A primeira: “A perfeição é feita de pequenas coisas, mas a perfeição não é uma pequena coisa” e a segunda: “Não soluce, solucione”. Até hoje não sei se entendi, mas acho que querem dizer que detalhes podem fazer muita diferença e que ao invés de reclamar das coisas devemos fazer algo para que elas possam ser diferentes.
"O povo não tem pão? Que coma brioches!"
(Confissões, Jean-Jacques Rousseau 1766, pouco antes da revolução francesa em 1789)
(Confissões, Jean-Jacques Rousseau 1766, pouco antes da revolução francesa em 1789)
Como diz o articulista Macaco Simão na folha de São Paulo de 03/07/11: “O pão é francês e a rosca é brasileira”. O caráter circular da história sempre intriga e quem sabe espiral seja termo mais adequado, apesar destas espirais estarem mais para um estado comprimido que distendido, para os que me compreendem. Em suma, estamos enquanto humanidade, aprendendo praticamente sempre a partir do sofrimento. Recentemente Gandhi e Tereza de Calcutá ensinaram a não gerar oposição ao que está ruim, mas a favor de algo que valha a pena, não violência (ahimsa). Dizem que ela, sempre convidada a participar de passeatas contra as guerras, nunca teria ido a uma sequer. Entretanto nunca teria deixado de comparecer àquelas passeatas pela paz. Quanto a aprender!
Impressiona muito a recente intensidade da crítica dos cartunistas diariamente chamando nossa atenção às vezes sutil e outras grosseiramente falando (Caso não consiga ler as falas, veja com melhor definição em: http://www.slideshare.net/rjleme/sobre-poltica)
Do ponto de vista médico creio ser importante uma dieta alimentar que se preste a “emagrecer” nos olhos e “engordar” nos ouvidos. Talvez se estas pessoas “desgovernadas” forem medicadas com amor, tenham alguma chance de não serem consumidas pelas suas paixões e desejos. Cada vez são mais comuns notícias de pessoas dessa classe trabalhista com doenças consumptivas (câncer, doenças degenerativas e demências), o que me faz perguntar se as doenças imitam a forma que se escolhe viver. Quem sabe ao invés de um aumento nos vencimentos, um aumento real na jornada de trabalho possa ser um tonificante para a vontade e caráter? Torçamos menos para times de futebol e mais para que nossos representantes sejam iluminados no momento de distribuir as verbas arrecadadas a partir dos impostos que só aumentam. Sinceramente espero que a corda de seus acordos seja para acordar e concordar e nunca para enforcar ou amarrar os desejos mais nobres dos que partilham o ideal de viver em paz numa sociedade mais cooperativa e menos permeada pelos exemplos de improbidade que eventualmente são mostrados e explorados. A qualidade das pessoas é conhecida não pela atitude pública, mas na intimidade. Nesse sentido, que a experiência apresentada no link abaixo não lhes seja familiar, e que as muitas tentações ao caráter possam encontrá-los quando sua musculatura moral esteja em boas condições.
Sobre a divisão, fica a sugestão dos senhores considerarem que seja mais equitativa e se possível, que possamos todos participar com vocês especialmente nas horas do bolo e da pizza. Creio que assim não nos importaremos na época das “vacas magras”. Adianto que não precisamos de muito e nem mesmo precisa ser em dinheiro, nos contentamos em saber que os recursos estão sendo bem utilizados e que as obras propostas sejam apenas aquelas necessárias. Desculpem nosso cansaço e limitação, mas é difícil compreender como calçadas e estradas recém concluídas já carecem de manutenção, em bairros “nobres” e periféricos! Porque no Japão é diferente? Pergunto porque vi pessoalmente. É difícil saber a quem recorrer. Claro que são pequenas coisas, mas por serem freqüentes, chamam a atenção.
As idéias construtivas são inúmeras; deixo a sugestão de ao invés de se construir novos hospitais e escolas, que se cuide e mantenha os que já existem. Sim, sabemos que é mais caro manter que construir, mas por gentileza vejam que o objetivo das escolas e hospitais não deve ser a autopromoção, mas o atendimento aos necessitados.
Outra idéia que vale muito a pena é melhorar a formação profissional. Estive recentemente no Japão, antes do dia fatídico, e pude ver que a atitude das pessoas chama muito a atenção. Acho importante diferenciar os conceitos formação e informação. A informação pode ser obtida em vários lugares, congressos, livros, faculdades, e mesmo cursos a distância, já a formação, nos exemplos e referências pessoais e institucionais de conduta e caráter. Se possível, pensem sobre o que podem nos oferecer nesse sentido. É importante que a população tenha exemplos a partir dos quais possa se inspirar, claro além dos que já temos nas figuras de alguns esportistas, alguns rostos bonitos e famosos e outros anestésicos de índole a confirmar... Quando viajo ao exterior confesso sensação de estranheza com a idéia que as pessoas guardam das mulheres de nosso país e sobre que parte de nossa cultura lhes chama a atenção.
Sem querer chateá-los, insisto que talvez pequenas mudanças de comportamento, assim como criar novos hábitos pode ser bom para todos, inclusive para os senhores cujo sono e saúde certamente serão mais robustos. Realmente acredito que estamos em um momento oportuno em que vale a pena repensar e perceber que está feio demais. Acho que deve ser assim que as ditaduras começam... Imagino como os representantes das Forças Armadas, treinados na disciplina e no amor à pátria, devem se sentir com as situações diariamente trazidas ao público na forma de escândalos. Temo que a repetição diária destes maus exemplos que por um lado acostumam e anestesiam a opinião pública ao que há de pior, possam por outro gerar uma situação insustentável em que a força militar acabe precisando tomar iniciativa para promover uma solução final. Mudar letras de siglas não convence mais, além de confundir a cabeça das pessoas na hora de escolher. Afinal, para que tudo isso se depois cada um muda de novo a hora que quiser? Acredito que devamos entender a vantagem como um direito universal, não individual. Volto a Rousseau e lembro suas palavras de 250 anos atrás: “O debate é um feixe de luz que a todos ilumina”. Espero em Deus que estas questões levantadas não estejam apenas endereçando a ponta do iceberg de algo mais tenebroso, e caso este seja o caso, que nossos dirigentes tenham consciência da outra parte! Não custa tentar...
A ironia disso tudo creio só pode se dever à semelhança de nossos dias com aqueles da França de 1789. Penso ser interessante, antes de pensarem em reforma política, reformarem a forma como os meios de comunicação vêm sendo utilizados pelos seus proprietários e quem sabe informar de forma mais aberta sobre cada meio e quem o dirige, conforme sugerido em artigo na folha de São Paulo em 31/07/2011. Afinal, a presença midiática é parte de uma estratégia de campanha permanente, mesmo quando se trata de programas de culinária (Sócios de rádio e TV são 10% do Congresso - http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/inde31072011.htm). Isso é importante, pois o poder de algumas pessoas se estabelece justamente no poder de propagação de idéias, o que sabidamente pode ser potencializado pelos meios de comunicação.
Na verdade a situação atual é mais que tenebrosa, sem exagero, especialmente para quem pode ler em periódicos internacionais as impressões sobre a saúde da política e de alguns personagens políticos deste nosso país. Veja este caso no periódico espanhol El País, em 31/07/2011, com o seguinte título: “Por que no Brasil não existem indignados?” (veja na íntegra no site abaixo). Assusta ler um texto assim sobre o Brasil: “Las únicas causas capaces de sacar a la calle hasta dos millones de personas ahora son los homosexuales, los seguidores de las iglesias evangélicas en la fiesta de Jesús y los que piden la liberalización de la marihuana.” Devemos ao menos pensar sobre as escolhas que estão sendo feitas.
Em um primeiro momento pode ser difícil perceber como as esferas dirigentes podem influenciar tanto na questão da saúde pública, mas o fato é que um hábito nocivo estabelecido reflete na sociedade em todos os seus níveis, conforme podemos aprender no episódio abaixo protagonizado por Gandhi e descrito no livro “A autobiografia de um iogue”.
“À tarde, tive a oportunidade de conversar com uma renomada discípula de Gandhi, filha de um almirante inglês, a Srta. Madeleine Slade, a quem chamam agora de Mirá Belín. Seu rosto calmo e firme iluminou-se de entusiasmo enquanto me falava sobre suas atividades diárias, em impecável hindi.
- A obra de reconstrução rural tem suas recompensas! Um de nossos grupos vai todas as manhãs, às cinco horas, servir os habitantes da aldeia vizinha e ensinar-lhes as regras elementares de higiene. Fazemos questão de limpar-lhes as fossas sanitárias e suas choças de palha e barro. Os camponeses são analfabetos; não podem ser educados a não ser pelo exemplo! - Ela riu jovialmente.
Fitei com admiração esta inglesa de linhagem aristocrática, cuja verdadeira humildade cristã lhe permitia ser varredora de ruas, trabalho geralmente executado apenas pelos “intocáveis”.
O analfabeto é educado pelo exemplo. Ser analfabeto não é o mesmo que ser imprestável e nem que sejam pessoas que mereçam ser exploradas. Existem dois tipos de analfabetos, aquele que nunca estudou e aquele que estudou e não aprendeu nada, denominado analfabeto funcional. O analfabetismo funcional em nosso país é uma realidade de importância crítica. Por isso o exemplo dos dirigentes é tão importante, porque na verdade são eles os responsáveis pela educação, a partir do exemplo que dão em suas condutas noticiadas nos meios de comunicação. Não é recomendável reclamar do outro, mas fazer um auto-exame e o quanto antes criar um sistema de referência interior que independa daquele que nos cerca. Só assim, por um processo de inspiração à semelhança de uma reação em cadeia algo pode acontecer para que alcancemos um novo patamar de consciência e de saúde social. Que os três poderes, linha de frente na defesa dos ideais desta nação, hoje maculados nos exemplos de alguns, sejam luz que afasta as trevas daqueles que ainda não percebem que a família é humana.
Os exemplos fazem diferença sim! Preste atenção, considere, contemple! Imagine viver em um lugar inspirado por alguém como Gandhi que no reconhecimento dos valores de sua nação a convida a usar o próprio sal e a produzir o próprio tecido, proclamando de forma não violenta sua emancipação! Compare agora com um país “fictício” que tem suas referências em jogadores que morrem acidentados em ferraris e cantores que se acidentam em helicópteros e compram hospitais...
Se isso não lhe causa estranheza, amigo, só me resta à semelhança do médico Simão Bacamarte, aquele que acreditava na saúde da alma, no conto “O Alienista” de Machado de Assis, que eu volte para onde eu não deveria ter saído... E se você ainda não leu, sugiro que o faça o quanto antes, no acervo digital do Ministério da Educação – Domínio Público em:
Quantas coisas boas e que fazem ver que vale a pena como Fernando mostrou:
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
"Fernando Pessoa"
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
"Fernando Pessoa"
A verdade traz alegria e SAÚDE. Que a semente da verdade que albergamos no coração sirva de guia, e seja o estremecer dessa semente no peito, sinal da presença do divino, nossa referência de agir, de cor agir, agir com o coração, significado real de coragem. É na simplicidade do exemplo que vocês dirigentes nos dão que sua grandeza será reconhecida e sua vida plenificada.
Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.
Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
"Fernando Pessoa"
Olá Ricardo.
ResponderExcluirHoje infelizmente em nosso país a corrupção, a ganância a falta de amor está em alta.
A história conta há muitos anos atrás que os filósofos estavam pensando na ética, e falou: o que é bom para a leoa não é bom para uma gazela, e o que é bom para uma gazela não é bom para a leoa.
Então Ética tem ser bom para todos, todos merecem ser respeitados, independente de qualquer coisa.
E os nossos governantes tem a responsabilidade maior de governar o país, servindo ao povo, e agradecendo por serem eleitos.
Que todos nós sejamos bons exemplos, começando em nossos lares, que a política também está presente.
Abraço.
Luisa.