terça-feira, 4 de setembro de 2012

ESTÓRIAS DE "SAPOS"




A COMPETIÇÃO DOS SAPOS (Autor: ?)
Era uma vez um grupo de sapinhos que organizaram uma competição. O objetivo era alcançar o topo de uma torre muito alta. Uma multidão se juntou em volta da torre para ver a corrida e animar os competidores... A corrida começou...
Sinceramente, ninguém naquela multidão toda realmente acreditava que sapinhos tão pequenos pudessem chegar ao topo da torre. Diziam coisas como:
“Oh, é difícil DEMAIS!!  Eles NUNCA vão chegar ao topo.””
“Eles não tem nenhuma chance... A torre é muito alta.”
 Os sapinhos começaram a cair... Um a um... Só alguns continuaram a subir mais e mais alto...  A multidão continuava a gritar:
“É muito difícil!!! Ninguém vai conseguir!”
Alguns sapinhos se cansaram e desistiram... Mas um continuou a subir e a subir... Este não desistia!
No final, todos os sapinhos tinham desistido de subir a torre, com exceção do sapinho que, depois de um grande esforço, foi o único a atingir o topo! Todos os outros sapinhos queriam saber... Como ele conseguiu? Um dos sapinhos perguntou ao campeão como ele conseguiu forças para atingir o objetivo.
E o resultado foi... O sapinho campeão era surdo!!! 
Moral da história: Nunca dê ouvidos a pessoas com tendências negativas ou pessimistas... A palavra pode matar. Lembre-se do poder das palavras. Tudo o que você fala, ouve e lê afeta as suas ações! Acima de tudo: Seja surdo quando ouvir que seus sonhos não podem ser realizados!


A HISTÓRIA DA RÃ QUE NÃO SABIA ESTAR SENDO COZIDA (Autor: Olivier Clerc)
Imagine uma panela cheia de água fria na qual nada, tranquilamente, uma rã. Acendeu-se um pequeno fogo por baixo da panela e a água foi aquecendo lentamente. Pouco a pouco a água foi ficando morna e a rã, achando-a muito agradável, continuou a nadar. No entanto a temperatura da água continuou a subir...
A água começou a ficar mais quente do que a rã podia aguentar; ela começou, então, a sentir-se cansada, mas, mesmo assim, continuou a nadar... Agora, a água estava realmente quente e a rã começou a achá-la desagradável... Mas já estava muito debilitada para tomar uma decisão. Tentou, então, adaptar-se!...
A temperatura continuou a subir... A rã, incapaz de reagir, acabou por morrer cozida. Se a mesma rã tivesse sido lançada diretamente à água a uma temperatura de 50 graus, numa reação de defesa, com um golpe de pernas, teria saltado imediatamente para fora da panela.
Isto mostra que, quando uma mudança acontece lentamente, escapa à consciência e não desperta, na maior parte dos casos, qualquer reação, oposição ou mesmo revolta.
Se olharmos para o que tem acontecido há algumas décadas, podemos ver que estamos a sofrer uma lenta mudança no nosso modo de viver, para a qual nos estamos a acostumar. Uma quantidade de coisas que nos teriam feito horrorizar há 20, 30 ou 40 anos, foram pouco a pouco sendo banalizadas e, hoje, apenas incomodam ou deixam completamente indiferente a maior parte das pessoas.
Em nome do progresso, da ciência e do lucro, são efetuados ataques contínuos às liberdades individuais, à dignidade, à integridade da natureza, à beleza e à alegria de viver; efetuados lentamente, mas inexoravelmente, com a constante cumplicidade das vítimas, agora incapazes de se defenderem.
As previsões, em vez de despertar reações e medidas preventivas, apenas prepararam psicologicamente as pessoas a aceitarem algumas condições de vida decadentes, aliás, dramáticas.
O martelar contínuo de informações pela mídia, satura a mente que acaba não mais distinguindo as coisas...
Consciência ou cozido é preciso escolher!
Então, se não está como a rã, já meio cozido, tente um saudável golpe de pernas, antes que seja tarde!


No link abaixo, a história dos:

O sapo se move em saltos, sendo um representante simbólico do universo quântico assim como do despertar da consciência. Desperte o sapo que vive em você e descubra o universo que existe fora de sua zona de conforto...


7 comentários:

  1. Eu não gostava de sapos, mas depois destas estórias... passo à acha-los simpáticos com seus exemplos.

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    1. Sabe que eu também! Além do mais, sapo e sapere (saber e sabor no latim) guardam uma intimidade etimológica que me causa surpresa... Bicho interessante para observar e aprender com sua sapiência; sapiência de sapo. Só sendo um pouco sapo para saportar com ânimo e entusiasmo essa breve existência corpórea...

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    2. Linda história.
      O homem é movimento, experiências, possibilidades...
      A estagnação, é definhar, viver de faz de conta.
      Sair da zona de conforto, é trabalhoso, dá preguiça...
      Mas , pode acontecer tantas coisas interessantes. Vale à pena tentar.
      Viver é isso, estar vivo, é viver...

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  2. Baseando-se no primeiro conto dos sapos, que o sapo era surdo, pode-se dizer que o famoso sapo, aquele que não lava o pé porque não quer, não tinha olfato?

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    1. Não é que ele não sentisse o chulé. É que ele não entrou na absurda síndrome da higienização que tá até destruindo as bactérias necessárias para nossas defesas.
      Você lembra:
      O sapo não lava o pé porque não qué...ué!
      Beijo. Adorei relembrar a musiquinha.

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  3. Quem sabe, o famoso batráquio não tivesse consciência, o que claro pode decorrer de uma olfação deficiente, mas também de outras possíveis deficiências, como a que diz respeito ao cuidado com meio ambiente e ao respeito ao espaço alheio...

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  4. È meu anjo da guarda, tenho que aprender um pouco a ser como sapo para encarar os obstáculos da vida começando pelas minhas limitações!
    Beijos!

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