sábado, 7 de julho de 2012

SAÚDE MENTAL - SEIS CONTOS



6 Cuentos cortos - de Tony de Mello – (TRADUÇÃO ABAIXO)


1 Los muros que nos aprisionan son mentales, no reales.
Un oso recorría constantemente,
arriba y abajo,
los seis metros de largo de la jaula.
Cuando, al cabo de cinco años, quitaron la jaula,
el oso siguió recorriendo arriba y abajo
los mismos seis metros, como si aún estuviera en la jaula.
…Y lo estaba... para él..



2 Nuestros enemigos no son los que nos odian, sino aquellos a quienes nosotros odiamos…
Un ex-convicto de un campo de concentración nazi
fue a visitar a un amigo que había compartido con él
tan penosa experiencia.
”¿Has olvidado ya a los nazis?”
le pregunto a su amigo.
“Si”, dijo este.
”Pues yo no. Aún sigo odiándolos con toda mi alma.”
Su amigo le dijo apaciblemente::
”Entonces,
aún siguen teniéndote prisionero.”


3 La mayoría de las veces, los defectos que vemos en los demás son nuestros propios defectos.
-“Perdone, señor”, dijo el tímido estudiante,
“pero no he sido capaz de descifrar lo que me escribió usted al margen en mi último examen....”
-“Le decía que escriba usted de un modo más legible”,
le replicó el profesor.


4 El poder del miedo
La Peste se dirigía a Damasco y pasó velozmente junto a la tienda del jefe de una caravana en el desierto.
-“¿Adónde vas con tanta prisa?” Le pregunto el jefe.
-“A Damasco. Pienso cobrarme un millar de vidas.”
De regreso de Damasco,
la Peste pasó de nuevo junto a la caravana.
Entonces le dijo el jefe:
-“¡Ya sé que te has cobrado 50.000 vidas, no el millar que habías dicho!.”
-“No,” le respondió la Peste.
-“Yo sólo me he cobrado mil vidas.
El resto se las ha llevado el Miedo.”



5 Felicidad
Decía un anciano
que sólo se había quejado una vez en toda su vida.
Cuando iba con los pies descalzos
y no tenía dinero para comprar zapatos.
Entonces vio a un hombre feliz que no tenía pies.
Y nunca volvió a quejarse.



6 Diógenes
Estaba el filósofo Diógenes cenando lentejas cuando le vio el filósofo Aristipo, que vivía confortablemente a base de adular al rey.
Y le dijo Aristipo:
"Si aprendieras a ser sumiso al rey, no tendrías que comer esa basura de lentejas".
A lo que replicó Diógenes:
"Si hubieras tú aprendido a comer lentejas, no tendrías que adular al rey".


6 Contos curtos - de Tony de Mello

1 Os muros que nos aprisionam são mentais, não reais
Um urso corria constantemente,
para cima e para baixo,
Os seis metros de largura de sua jaula.
Quando ao final de cinco anos, tiraram a jaula,
ele continuou correndo para cima e para baixo
os mesmos seis metros, como se ainda estivesse na jaula.
…E estava… para ele.

2 Nossos inimigos não são aqueles que nos odeiam, senão aqueles a quem odiamos.
Um ex-prisioneiro de um campo de concentração
foi visitar um amigo que tinha passado com ele
tão penosa experiência.
- Você já se esqueceu dos nazis?
Perguntou a seu amigo.
- Sim. Disse este.
- Pois eu não, ainda sigo odiando-os com toda a minha alma
Seu amigo lhe disse pacificamente:
- Então,
ainda continuam tendo-o prisioneiro.

3 Na maioria das vezes, os defeitos que vemos nos demais, são nossos próprios defeitos.
- Perdão senhor; disse o tímido estudante.
- Mas não fui capaz de decifrar o que escreveste na margem de meu último exame...
- Eu disse para que você escreva de um modo mais legível.
Replicou o professor.

4 O poder do medo
A Peste se dirigía a Damasco e passou velozmente junto à tenda do chefe de uma caravana no deserto
- Aonde vai com tanta pressa; lhe perguntou o chefe.
- A Damasco. Pretendo cobrar mil vidas.
Regressando de Damasco,
a Peste passou novamente pela caravana.
Então lhe disse o chefe:
- Fiquei sabendo que você cobrou 50000 vidas, não as mil que havia dito!
- Não; lhe respondeu a Peste.
- Eu só cobrei mil vidas.
As restantes foram levadas pelo Medo.

5 Felicidade
Dizia um ancião
que só havia se queixado uma vez em toda sua vida.
Quando andava com os pés descalços
e não tinha dinheiro para comprar sapatos.
Então viu um homem feliz que não tinha pés.
E nunca voltou a queixar-se.

6 Diógenes
Estava o filósofo Diógenes jantando lentilhas quando o viu o filósofo Aristipo, que vivía confortavelmente às custas de adular o rei.
E lhe disse Aristipo:
“Se aprendesse a ser submisso ao rei, não teria que comer esta porcaria de lentilha”.
Ao que lhe replicou Diógenes:
“Se você tivesse aprendido a comer lentilhas, não teria que adular o rei”


6 comentários:

  1. Obrigado pelos ensinamentos preciosos sobre : mente,ódio,defeitos,medo,felicidade e adulação.Espero ter apreendido a lição.Um grande abraço do JAL.

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  2. Olá Dr. Ricardo.
    Obrigada, profunda reflexões.
    A cada dia, agradeço por tudo que tenho, pela oportunidade de melhorar a cada dia. As pessoas maravilhosas que aparecem pelos meus caminhos...
    A maior prisão é nossa mente doentia e dependente; a maior liberdade é o acreditar que tudo passa, apenas a luz permanece.
    Que bom, a cada amanhecer temos a oportunidade de fazer diferente, e sentir o dom da vida...

    Abraços.

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  3. Belos e sábio contos, obrigada Ricardo

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  4. Adorei os contos, o último chamou-me a atenção, quanta coisa nesse mundo as pessoas aprendem de forma errada e passam o tempo todo reclamando. Muito obrigado,

    Gilmar

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    1. Eu que agradeço a bondade de seu olhar Gilmar

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    2. Não olhei com atenção, mas gostei do contexto.

      Lhe envio as poesias quando possível.

      Obrigada eu, por você existir!

      Beijos.

      KI

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