Dr.
Ricardo
Na costumeira passagem pelo seu Blog
deparei-me com mais um comentário sobre o Saúde é Consciência, o que se denota
gentileza de quem o fez, também diz muito sobre a boa receptividade entre
leitores, ainda que íntimos (irmã no caso). De minha parte, isto é bastante
lisonjeiro, pois, fiz prazerosamente parte dele, sem quaisquer restrições, uma
vez que tudo deixei a cargo do caro amigo e da editora.
No que diz respeito a mim, em princípio
a leitora tem toda razão, de início postei-me mais aquiescente com os textos.
Só com o passar do tempo e a intimidade com eles e a confiança que me
despertava o autor, é que pude melhor expor ideias de cujo teor me era mais
íntimo e pessoal.
Isso, entretanto, não fez de mim ou de
meus escritos uma brecha para destilar qualquer atitude com relação ao real e
sua inacessibilidade, que pusesse a nu um sentimento cético no arcabouço e exposição
de minhas ideias.
Pelo contrário, sempre procurei ter uma
visão histórica e crítica dos fatos e problemas que nos cercam, buscando, em
última instância valorizar e compreender o ser humano e suas potencialidades,
em sua intimidade com o real, para mais profundamente entender seus gestos e
ações, díspares e muitas vezes inconsequentes.
O que tenho de um olhar cético, é quanto
à politica e aos políticos, mormente o descaso com que manifestam tratar a
solução de problemas urgentes e inadiáveis da pobreza e indigência de milhares
e milhares de sobreviventes pelo país afora.
Mas preponderante e enfático, mesmo em
mim e meus atos, manifesta-se indubitavelmente na minha indignação contra o
politicamente correto, contra todo o tipo de preconceito e atitudes dúbias e,
de modo especial, contra o cerceamento à liberdade de expressão.
No mais, nada há a objetar, pois meus
escritos uma vez publicados pertencem unicamente ao leitor que, tal como a
rainha de “Alice no Pais das Maravilhas” os adotará ou lesionará de acordo com
suas convicções e ideais.
Com as minhas desculpas pelo desabafo
talvez intempestivo, meu abraço sempre fraterno de amizade.
Mário Inglesi 20.06.2012
Bom dia!
ResponderExcluirMário Inglesi e Dr. Ricardo.
Gostei de suas palavras Mário. Com certeza é corajoso, espontâneo... que não se preocupa em agradar, e nem falar o que os outros querem ouvir.
Você é, o que é, e pronto. Escreve o que sente, e consegue enxergar além das máscaras.
Que bom, que és tão humano, quanto verdadeiro.
Grande abraço.
Cara Profa. Luisa:
ExcluirBoa tarde
Lucidez é tudo no mundo, porém, privilégio de poucos. Você faz parte desses poucos, e, tem a minha admiração.
Detalhe: Não conheço nem você, nem o Mário, apenas os escritos de ambos.
Abraço.
Boa Noite!
ExcluirObrigada pela admiração.
Queridos Mário e Maria ou ainda Sr. Inglesi e Sra. Inez,
ResponderExcluirConforme Leo Festinger e sua ideia da “dissonância cognitiva” – informações que contradizem visões prévias sustentadas -, me alegro nesta troca! Quantas vezes presenciei companheiros evitando ao máximo a dissonância cognitiva, e nesse sentido se encolhendo, recolhendo e mesmo apequenando-se apenas para caber na compreensão de seus pares. É preciso coragem para ser crítico, mas não menos para ser criticado. Nesse sentido, Maria, percebo toda crítica ao que penso, como forma de expansão e não diminuição ou mesmo contrariedade. Muitas vezes, não é coragem, mas humildade a habilidade necessária para encontrar no próximo aquilo que nos falta. Se formos atentos, perceberemos em cada colocação do Sr. Mário, não apenas a humildade de um Ser pleno, mas a coragem de compartilhar sua sabedoria de forma generosa comigo, que tanto tenho a aprender, e também com os leitores e portanto nossos "juízes".
Surpreendo-me demais com a coincidência de seus nomes Mário e Maria, o que me faz pensar... Não bastasse isso, Inglesi e Inez, duas medidas sonoras quase uníssonas... Estudioso de coincidências que sou, guardo mais esta para a coleção e levo vocês dois em meu coração. Só posso lhes agradecer o imenso prazer desta caminhada tão rica e conjunta nesta existência tão breve...
Um beijão com amor e gratidão no coração de vocês, irmãos de caminhada.
Ricardo
Bem o que procurava sobre saúde
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