segunda-feira, 27 de agosto de 2018

O PODER DOS MANTRAS - A ESSÊNCIA DOS MANTRAS COTIDIANOS


EU SOU AQUILO QUE TENHO - O QUE FAÇO - FAZER MAIS E MELHOR AQUILO QUE OS OUTROS PENSAM A MEU RESPEITO. SOU DISTINTO DOS OUTROS - ESTOU SEPARADO DO QUE FALTA EM MINHA VIDA



Os “mantras” dominantes são criados no momento do nascimento e se estendem por toda a vida, sendo boa parte dos conteúdos veiculados pela família, entorno e mídia (imprensa) ligados ao ego ou à ambição. São as mensagens do amanhecer da vida e que devem ser mudadas ao entardecer, conforme Wayne Dyer (2012).
Um exemplo é a orientação subliminar “Eu sou aquilo que tenho”, que surge muito cedo e se cristaliza como memória celular. Essa mentalidade de acúmulo começa com os brinquedos e cresce ao ponto de fazer com que o sucesso seja medido pela quantidade e tamanho dos brinquedos acumulados na idade adulta. A perda dos mesmos, em alguns casos, pode culminar em depressão e suicídio.
Outra afirmação de profundo impacto na formação, segundo Dyer, é “Eu sou o que faço”, que começa no engatinhar e se estende durante a vida, reforçando a noção equivocada de que é importante sempre “Fazer mais e melhor”! Da mesma forma, a expressão “Eu sou aquilo que os outros pensam a meu respeito” pode condicionar nosso valor à opinião alheia e ao nos afastar do próprio ideal de perfeição, inviabiliza qualquer relacionamento harmonioso e de iguais.
“Sou distinto de todos os outros”, um “mantra” que promove a separação, também é recorrente e abre espaço para outro equívoco: “Estou separado daquilo que falta em minha vida”. Esta afirmação decorre da falta de fidelidade ao próprio poder e ao fluxo divino da vida. Desconectados, passamos a nos ligar ao que falta - ou seja, às carências de amor, saúde e prosperidade.
A tentativa - quase sempre bem-sucedida - de afastamento da Fonte Original decorre do desejo de comando do ego, que se traduz em afirmações que retratam o divino como distante e temperamental ou estruturam o Universo sob um conceito devedor, em que a pessoa está sempre descontente e cobrando algo de alguém (Dyer, 2012).
Somente quando escapamos ao domínio da personalidade egóica ou autocentrada, conseguimos enxergar o fluxo da vida em sua perfeição, com seus sucessivos aprendizados e possibilidades de nos reinventarmos e manifestarmos nossa essência, construindo no ritmo adequado relações mais saudáveis.
Quando a consciência está desperta, floresce o “mantra” ‘Simplesmente Ser’, um convite à autenticidade, e à vida em aceitação e amor. Um retorno ao Ser.

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