CONTINUAÇÃO DE:
REFLEXÕES
NADA CIENTÍFICAS SOBRE HÁBITOS ALIMENTARES
Por: André Oliveira Guimarães Leite – Advogado da saúde - Email:
aogleite@gmail.com
Sentes cansaço? Tens bom apetite? Tens sono profundo? Tens
boa memória? Tens bom humor? Tens rapidez de raciocínio e de execução? Estas
seriam as seis condições enumeradas por Georges Ohsawa indicativas de boa saúde
e felicidade. Trata-se do autor de "Macrobiótica zen - arte do rejuvenescimento
e longevidade".
Esses questionamentos nos fazem refletir a respeito do que
é a felicidade e a saúde, e o que é preciso para alcançá-las. Com certeza, a
alimentação é um dos pilares para uma vida saudável, e, por consequência,
feliz.
Existem divergências, no entanto sobre o que é uma boa
alimentação. Além da qualidade do alimento, questões referentes à quantidade, à
forma de se alimentar e outros hábitos alimentares podem ser determinantes para
alcançar, preservar e promover a almejada saúde.
Cientistas realizaram um estudo com cobaias, separando-as
em dois grupos: um dos grupos era alimentado constantemente, com intervalos
nunca superiores a 10 horas, enquanto que o outro era submetido, diariamente, a
um intervalo de 13 horas entre alguma das refeições diárias. O resultado foi
surpreendente: a longevidade do segundo grupo foi consideravelmente maior que a
do primeiro.
Isso nos faz pensar a respeito das recentes orientações
nutricionais que recomendam a ingestão de alimentos a cada três horas... Para
muitos, trata-se de lobby criado por grandes empresas do ramo alimentício...
Há relatos de pessoas para quem a alimentação não seja
algo imprescindível. Isso mesmo, pessoas que poderiam "viver de luz"
ou se alimentar de prana.
Assista: CONSCIÊNCIA PRÂNICA - OBEROM
Menos radical, todavia, conhecemos ou já ouvimos falar
sobre os benefícios que podem advir da prática de algum tipo de jejum. A
cultura oriental sempre nos ensinou que não devemos nos alimentar em excesso.
"Comer até estar 80% satisfeito" é uma das máximas desta cultura
milenar.
Segundo Mahatma Gandhi, "devemos mastigar as nossas
bebidas e beber os nossos alimentos".
Todas essas informações fazem-nos refletir se não há algum
grau de toxidade intrínseca em todo e qualquer alimento. Não só porque estão
impregnados de todo tipo de substância tóxica empregada na sua produção, mas
também em razão da própria constituição do alimento e os diversos quadros
de intolerância de cada organismo humano. Se pensarmos no atual estágio da
sociedade, na qual é comum que princípios éticos sucumbam frente às
exigências do capitalismo, mais razão se teria para perder o apetite.
Quem já não abusou daquela feijoada de sábado e depois
ficou horas em estado quase vegetativo? O nosso corpo reclama sempre que nos
alimentamos um pouco além da conta. Em sentido oposto, experimente fazer um
jejum de mingau de arroz durante um dia e verá que leveza sentirá em todo o seu
ser!
Em tempos de massificação da sociedade, o grande pecado
parece ser a padronização da alimentação. A industrialização alimentar e a vida
moderna retiraram do homem o "livre arbítrio" do que levar a boca...
Perdemos a capacidade de ouvir o nosso estômago, consumindo porcarias prontas,
sem qualquer relação com o que o nosso organismo anseia.
Hoje não temos mais tempo de sentir fome, aquele
sentimento saudável (claro, desde que voluntário). Fomos acostumados a nos pré-alimentar.
"Coma menino, senão você passará fome"... A lógica parece estar
invertida.
Alimentar-se bem, por vezes, pode significar não ingerir
qualquer alimento, permitindo que o nosso corpo se recupere e aproveite o
ventre livre para se alimentar de outro tipo de energia.
É importante manter viva a pergunta: você come para viver,
ou vive para comer?
Surpreso!Adorei o tema e os ensinamentos.Um abraço do meu EU para sua essência.
ResponderExcluirMuito bom!!!
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