Minha
estrela não é a de Belém:
A
que, parada, aguarda o peregrino.
Sem
importar-se com qualquer destino
A
minha estrela vai seguindo além...
– Meu
Deus, o que é que esse menino tem? –
Já
suspeitavam desde eu pequenino.
O
que eu tenho? É uma estrela em desatino...
E
nos desentendemos muito bem!
E
quando tudo parecia a esmo
E
nesses descaminhos me perdia
Encontrei
muitas vezes a mim mesmo...
Eu
temo é uma traição do instinto
Que
me liberte, por acaso, um dia
Deste
velho e encantado Labirinto
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