O homem é ser integrante da natureza. Existem
catástrofes, mas a natureza em si é maravilha.
Para o olho que enxerga, além de ver, a natureza respira
no vulcão que resfria a terra; se acomoda em seu leito esplêndido terremotando
e remontando a terra; banha suas costas com o mar remoto no maremoto, esse mar
maroto; e se enfurece e furacona para se aliviar; afinal de contas quem de nós
não suspira às vezes.
A natureza sempre ajuda, corrige, compensa. Ultimamente
as catástrofes naturais são recebidas com estranheza. As catástrofes, se de
fato hão, são do humano, esse acidente da natureza, que se contrapõe à mãe e
seu convite a ser natural. Escolheu o normal, esqueceu o natural!!
A catástrofe natural mais óbvia talvez seja a catástrofe
humana. A natureza é uma aliada e ensina os movimentos primordiais que nós
humanos devemos operar, sejam o fogo criativo vulcânico que refresca e oferece
matéria prima para o corpo; a água fecundante dos mares que inundam e limpam nossos
recessos mais inférteis para que retornem à fertilidade; o remexer dos
terremotos e de terra que nos recorda de tempos em tempos que a vida é
movimento; finalmente o sopro dos furacões que nos recorda também sermos sopro
e que passaremos como eles.
Qual seria a maior catástrofe, os movimentos de
acomodação da natureza ou o humano e sua paralisia? Há evidências contundentes
de que o humano está paralítico e que a natureza, solene e silente, o encontra
sempre distraído. Seja bem vinda mãe e irmã!
Belo texto para compreendermos um pouco das catástrofes e suas origens!!
ResponderExcluirGrande Abraço
Rodrigo Sinott
Muito bom Ricardrone! Grande abraço!
ResponderExcluirAs palavras fluem como um rio que percorre a terra ao desaguar no oceano, o ser humano igual-se a teoria do gafanhoto.
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