POR: GERALDO DRUMOND
Vivo muito melhor agora que vejo
as pessoas como realmente são, e não como gostaria que fossem. As pessoas são
melhores assim, sem o rótulo que as conferimos, sendo imprevisíveis aos nossos
desejos de controlar, de dominar, de saber o que poder esperar. Não julgo mais.
Não condeno mais. A cada vez que julgo, mais distante dos outros e de mim
mesmo. Tudo aquilo que condeno no outro, além de me incomodar, ainda corro o
risco de ter ou ser também. Na maioria das vezes nossos julgamentos só
consideram nosso próprio senso de valor, e não o das pessoas que estamos
avaliando.
O Buda observou que sofremos
porque queremos que a vida seja diferente daquilo que ela é, e dói quando
continuamos a bater a cabeça contra a realidade básica.
São muitas as estórias, são muitos
os sentimentos, são muitos os vínculos, são muitos os desejos, são muitas as
reações e nossa mente é muito pequena para captar e assimilar todo o movimento
das relações, das vidas das pessoas.
Mudar somente a mim mesmo, que é
de quem dou conta e a quem cabe trabalhar para ser melhor. A vida pode ser
muito melhor! Conquistamos a leveza de viver que desejamos quando conseguimos
carregar a nós mesmos! Que Deus me ajude a persistir!
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