Por: NIKOLA TESLA – Da obra: “AUTOBIOGRAFIA”
“Cristo é um único ser, mas é de toda gente, então por que algumas
pessoas se creem melhores do que as outras?” – Nikola Tesla
A imensa maioria dos
seres humanos nunca está consciente do que se passa ao redor e dentro de si
mesmo. As ocorrências mais comuns e rotineiras parecem-lhes misteriosas e
inexplicáveis. A observação deficiente é apenas uma forma de ignorância,
responsável por muitas ideias mórbidas e insensatas que acabam prevalecendo.
Aquilo de que mais
necessitamos hoje é um contato mais próximo e um maior entendimento entre os
indivíduos e as comunidades no mundo inteiro, e a eliminação da devoção fanática
a ideais exaltados de egoísmo e orgulho nacionais, sempre prontos para
mergulhar o mundo na barbárie e nos conflitos primitivos. A paz só pode vir
como consequência natural da educação universal e da miscigenação, e ainda
estamos longe dessa feliz realização, porque poucos, de fato, hão de admitir a
realidade de que todos os homens da terra são iguais.
Os dogmas religiosos não
são mais aceitos em seu significado ortodoxo, mas cada indivíduo se agarra à fé
em algum tipo de poder supremo. Todos precisam de um ideal para governar a
conduta e garantir a satisfação, mas pouco importa se é um ideal de fé, arte,
ciência ou qualquer outra coisa, desde que cumpra a função de uma força
desmaterializante. É essencial para a existência pacífica da humanidade que
prevaleça uma única concepção comum.
Provei de modo totalmente
satisfatório para mim mesmo o automatismo da vida, não só por meio de
observações contínuas de ações individuais, mas, de maneira ainda mais
conclusiva, por meio de certas generalizações. Isso me conduziu a uma
descoberta que considero da maior importância para a sociedade humana, e da
qual tratarei agora. Tive a primeira suspeita dessa espantosa verdade quando
ainda era muito jovem, mas por muitos anos interpretei o que notava como meras
coincidências.
Por exemplo, toda vez que
eu mesmo ou uma pessoa a quem estava apegado ou uma causa a que me dedicava
eram atingidos pelos outros de determinada maneira, que pode ser popularmente
caracterizada como a mais injusta imaginável, eu sofria uma singular e
indefinível dor que, na falta de termo melhor, qualifiquei de “cósmica”, e
pouco tempo depois, invariavelmente, aqueles que a infligiam acabavam se dando
mal. Depois de muitos casos como esse, confiei aquilo a vários amigos, que
tiveram a oportunidade de se convencer da teoria que aos poucos fui formulando
e que pode ser resumida nas seguintes palavras: nossos corpos são constituídos de
forma semelhante e estão expostos às mesmas forças externas. Isto resulta na semelhança
de resposta e na concordância das atividades gerais em que se baseiam todas as
nossas normas e leis, sociais ou não.
Somos semelhantes a autômatos
completamente controlados pelas forças do ambiente, sendo arremessados de um
lado para o outro como rolhas de cortiça na superfície da água, mas os
resultados dos impulsos externos são mal interpretados como livre arbítrio. Os
movimentos e outras ações que executamos estão sempre ligados à preservação da
vida, e embora aparentem completa independência entre si, estamos como que ligados
por laços invisíveis. Enquanto o organismo está perfeitamente em ordem,
responde com precisão aos agentes que o estimulam, mas a partir do momento em
que há algum desacerto em algum indivíduo, esse poder de autopreservação é
prejudicado.
Todos compreendem, é
claro, que se nos tornarmos surdos, se nossos olhos se debilitarem, se ferirmos
os membros, diminui a probabilidade de uma vida prolongada. Mas isso também
vale, e talvez ainda mais, para certos defeitos do cérebro que retiram do “autômato”,
em maior ou menor medida, essa qualidade vital e o precipitam na destruição. Um
ser muito sensível e observador, com seu mecanismo altamente desenvolvido
intacto e agindo com precisão segundo as condições mutáveis do ambiente, é
dotado de um sentido transcendente, que lhe permite escapar de perigos sutis
demais para serem diretamente percebidos. Quando se entra em contato com outros
seres cujos órgãos de controle sejam radicalmente defeituosos, esse sentido se
faz valer e ele sente a dor “cósmica”. A verdade disso foi corroborada centenas
de vezes, e convido outros estudiosos da natureza a dedicar sua atenção a este
assunto, na crença de que, por meio de um esforço sistemático combinado, possam
ser alcançados resultados de incalculável valor para o mundo.
(Nikola Tesla foi o
precursor da telefonia sem fio, transmissão por corrente alternada e da
transmissão de energia sem cabos conectores – vide Torre Wardenclyffe)
Sou fã do Tesla. Se esse texto é citação de suas palavras, sugiro a colocação de aspas do início ao fim e uma indicação da fonte. Essas informações não ficaram claras,..
ResponderExcluirMaria Paula Teixeira
Só agora vi que está la em cima,...mas pensei que fosse só daquela frase inicial.
ResponderExcluirVamos colocar no final também como pede a norma de citações...
abraços aquarianos
MP
Particular e ondulatória é a veste da luz
ExcluirVem do sol galope quântico
Um viu, outro sentiu...
Forma e Vibração
Duas em uma canção
Quem vê cara não vê coração
Quem vê forma não vê vibração
Ver é olho
Vibrar coração
Mas coração, não encouraçado!
Senão fica embaçado!
Normal e Natural
Parecidos mas desigual
Falei disso um dia...
Norma e Natureza
Desencontros na incerteza.
E se há certeza é uma
Morre em formatação
Nasce em coração.
Aquário solitário
Ondas longe de casa
Lá onde mora o Leão.
E se Sol é Vibração, então Coração!
Saturno é Aquário, talvez Formatação.
Pois se Urano for não há contradição!
Esse Nikola é bom de bola
Fala de amor fala de si
Autobiógrafo intrigante
Esse amável viajante.
Que seu texto fale alto sem maiores sobressaltos.
Seja a graça generosa com essa Rosa Tesla
Que a beleza não se perca nas pequenas teclas.
Que o Edison passe a bola para seu irmão Nikola
Vibração é coração, Partícula não sei não.
Fique grata a atenção com o tema em questão:
AUTOBIOGRAFIA pelo ilustre figurão!
Abraços geminianos
RJAL
ok.......entendido.....vibrado.....sentido......MP
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