Por: Rudolf Steiner
Steiner trabalhando sua escultura em madeira chamada: "O Representante da Humanidade". |
Se extraíssemos o cérebro de um homem e o
examinássemos de forma clarividente, de forma a distinguir cada circunvolução e
seus prolongamentos, veríamos que cada pessoa tem o cérebro diferente da outra.
Não há dois cérebros que se assemelham. Suponhamos que se pudesse fotografar a
estrutura do cérebro, de modo a obter uma espécie de hemisfério onde todos os
detalhes fossem visíveis: essa imagem seria diferente para cada indivíduo. E se
fotografássemos o cérebro de um homem no momento exato em que ele nasce, e
fotografássemos em seguida a parte do céu que se estende justamente por cima do
lugar de seu nascimento, essa imagem corresponderia exatamente a esse cérebro
humano. Certas partes do cérebro estão dispostas como estrelas na constelação.
O homem tem em si uma imagem do firmamento que difere conforme o lugar e o
momento de seu nascimento. Isso é um indício de que o homem nasce do cosmo
inteiro.
Usando uma comparação, poderíamos dizer: imaginemos
cada homem sob a forma de uma esfera em que se refletem todos os objetos em
derredor. Esta esfera reflete todas as imagens em torno dela. Suponhamos que
com um lápis de decalque desenhássemos os contornos que se refletem nesse
espelho. Poderíamos, em seguida, retirar o espelho e transportar por toda parte
o decalque dos reflexos. Isto seja um símbolo para o fato que o homem, na hora
de seu nascimento traz em si um reflexo do cosmo, levando consigo o efeito
deste reflexo por toda a sua vida.
Com
estas forças espirituais do cosmo o homem está em ligação, cada indivíduo de um
modo pessoal. Se um homem nasce na Europa, depende de condições climáticas e
outras, diferentes da Austrália. Do mesmo modo na vida entre a morte e nova
encarnação, um indivíduo está em relações mais estreitas com as forças de
Marte, outro com as de Júpiter e outros ainda com as de todo o sistema
planetário. E são estas mesmas forças que trazem o homem de retorno à Terra.
Assim ele vive antes do nascimento unido a todo o espaço estelar.
Essas
relações particulares do indivíduo com o Cosmo determinam também as forças que
atraem um indivíduo para este ou aquele país ou região. O impulso, o instinto
de se reencarnar neste ou naquele lugar, nesta ou naquela família, neste ou
naquele povo, numa ou noutra época, depende da maneira pela qual o homem está
ligado ao Cosmo antes do nascimento.
Que interessante Ri! Tem mais material do Steiner falando sobre?
ResponderExcluirBjs
Oi Maria!
ExcluirElizabeth Vreede conheceu Steiner e Ita Wegman e escreveu livros e cartas a esse respeito. Todo o material pode ser encontrado em Inglês e Alemão nessas livrarias virtuais tipo amazon e similares.
Veja: http://saudeconsciencia.blogspot.com.br/2015/02/elisabeth-vreede-astrologia.html
Steiner escreveu bastante sobre astronomia e astrologia - veja por exemplo essa apostila que pode ser encontrada na Sociedade Antroposófica: Hierarquias espirituais e seu reflexo no mundo físico - zodíaco planetas e cosmos. Veja também na forma de audiobooks material sobre o tema no link da biblioteca Rudolf Steiner - audiobooks - na barra lateral deste blog.
Apesar da formação antroposófica falar bastante em planetas e metais, nota-se certa carência de uma abordagem integrativa que costure os metais, os planetas e o zodíaco de forma consistente. Neste quesito a organização pedagógica proposta pela Fraternidade Rosacruz cumpre com mais consistência esta proposta.
Quando encontrarmos falamos mais a este respeito...
Bjos
Oi Maria!
ExcluirQuando puder escute esta palestra de Steiner a respeito dos limites da ciência natural:
http://www.rudolfsteineraudio.com/boundariesnatscience/5boundariesnatscience.mp3
Bjos
Eba! Quanta coisa, obrigada José!!!
ResponderExcluirBjsss