São Paulo, 26 de fevereiro de 2013.
"Carta sobre futuro de Homero"
Queridos Multiplicadores:
"Carta sobre futuro de Homero"
Queridos Multiplicadores:
Catalina Pages Lamas - "Médica Consciencial"
Um dos temas recorrentes nos grupos e que tem estado bastante presente
nos diários de bordo é a “vocação”.
Fernão Capelo Gaivota desde muito cedo tinha a convicção de que “nascera
para ser instrutor”. E enfrentando todos os obstáculos que apareceram, segue
firme em seu propósito.
Com algumas pessoas ocorre o mesmo, a vocação se manifesta com muita
clareza, logo cedo. Com outros se configura aos poucos, como ocorreu com
Homero.
No agrupamento “O Caminho de Homero” o Sr. Grogan pergunta ao jovem
mensageiro:
“Você já enxergou
algum futuro para você?”
E Homero responde:
“...não tenho
certeza, mas acho que vou querer ser alguém algum dia.”
Em outra ocasião, conversando com o velho telegrafista, Homero
confidencia:
“Não sei o que vou
fazer, mas alguma coisa vou fazer. Alguma coisa decente, quero dizer (...) Não
gosto das coisas do jeito que elas estão, senhor Grogan. Não sei por que, mas
quero que elas melhorem. Acho que é porque eu acredito que elas precisam ser melhores.”
Naquele momento, o país estava em guerra, havia muita tristeza, muita
insegurança. O jovem ainda não sabia que profissão escolheria, mas que seria
alguma que lhe permitisse ajudar as pessoas e tornar a sociedade melhor, porque
acreditava firmemente que as coisas poderiam ser melhores.
Homero estava aberto para aprender e vivenciar tudo da melhor forma
possível. Acreditava no fazer de cada dia, e que assim acabaria descobrindo o trabalho
ideal para “ajudar as crianças do mundo”.
Conhecemos Homero com quatorze anos em seu primeiro emprego. Agora,
passados muitos anos, ele já é um homem fazendo algo no mundo.
Convidamos vocês a imaginarem o que Homero estaria fazendo. Como
desejava ajudar as pessoas, já temos algumas pistas. Teria ele se tornado um médico?
Ou um psicólogo, para cuidar da alma das pessoas? Ou se tornara um embaixador
negociando acordos entre países para evitar as guerras? Ou um escritor empenhado
em nos contar o que sentiu ao ver Íthaca pela primeira vez?
“Olhei com muita
atenção todas as ruas e todos os lugares que conheço desde que era pequenininho
e vi um monte de gente. E então eu finalmente vi realmente Íthaca e realmente conheci
as pessoas que vivem em Íthaca. Senti pena deles e rezei para que nada de ruim
pudesse acontecer a eles”.
Um abraço,
Catalina e
Equipe
Olá grande amigo.
ResponderExcluirEssa carta chegou na hora exata.
Pois trabalho com muitos jovens que estão perdidos, sem sonhos, sem convicção, às vezes parecem vazios.
Mas por outro lado, todos temos vocação, gostamos e apreciamos alguma coisa, que quando descoberta tudo se torna com vida, mais colorida, alegre e com significados.
Acredito, que quando realizamos algo e nos sentimos bem, independente de qualquer coisa é vocação. Que também exige disciplina, esforço e dedicação.
Abraço.
Olá Luisa!
ExcluirEntendo bem sobre o que você está falando. Na verdade, a grande maioria das pessoas adoecidas que converso, deixaram de ser saudáveis justamente no ponto em que perderam o contato com uma significação existencial pessoal.
Os jovens estão sendo lançados cada vez para mais longe de si mesmos. Entendo que este afastamento associado aos exemplos pouco inspiradores que nos circundam, estão gerando verdadeiros zumbis ou como você disse, seres esvaziados...
O trabalho da Catalina no Círculo de Leitura é um oasis enquanto possibilidade de promover e inspirar uma sociedade mais saudável.
Abraço e até breve
Olá novamente grande amigo Ricardo.
ExcluirMuito obrigada.
Fico mais tranquila pela compreensão.
Vamos continuar contribuindo sempre, para o bem de todos.
Abraço
Uma função essencial do mapa astral é também descobrir a vocação.
ResponderExcluirCaro amigo/a desconhecido/a,
ExcluirDe fato, sua observação é pertinente.
Para tal, quem sabe um primeiro passo seja o estudo do eixo nodal e da triplicidade sol, lua e ascendente.
O " roteiro de vida" do indivíduo começa a fazer sentido a partir do final de sua existência terrena; e, de preferência, examinado do final para o começo, dentro de parâmetros temporais lineares (ou seja, ilusórios).
ResponderExcluirO padrão assimilado como "caminho" ou "percurso" admite uma noção como a de vocação, ou mesmo de livre-arbitrio, visto que tende a desconsiderar sobremaneira as influências, concientes ou não, manifestas de forma compreensível ou não, que transitam no plano transgeracional na forma de expectativas, exemplos e contra-exemplos, induções e manipulações ( tanto da célula familiar como dos poderes constituídos), afetos e aversões e etc., e que findam por determinar de forma qualitativa e paradigmática nossas assim chamadas escolhas ou respostas aos chamados (vocações).
Os exemplos deste tipo de ocorrência são inumeráveis e, observados da forma descrita no parágrafo anterior, se tornam claros.
Em consonância com a idéia central deste Blog, acredito que o deslocamento destes processos em direção ao plano conciente, ou de forma exponencial, num despertar, podem contribuir de forma importante para a dissolução destas camadas de ilusão que, se mantidas ou reforçadas, produzem pouco mais que a polarização progressiva das dualidades já sedimentadas e a energização do ego, afastando o ser de uma mente mais harmônica e plena.
Nos resta observar como será com a geração Z (atuais 12-18 anos de idade).
O. E.
Caro amigo,
ExcluirAgradeço a bondosa contribuição em favor do despertar, assim como ao alerta para a importância do processo contínuo de dissolver as ilusões.
Tudo de bom para você